AULAS DE RALP 8 ANOS DO DIA 02 A 16/06
Ø
Ler comparativa e associativamente o gênero em estudo observando forma, conteúdo, estilo e função social.
Para essa aula é importante:
-
entender a função social do gênero em estudo;
Obra
com mais de 2 metros de altura impede vista para
o mar e, segundo manifestantes, não está de acordo com o Plano Diretor.
Ambientalistas e lideranças de Conselhos de moradores promoveram na manhã de hoje, na
Via Costeira, uma manifestação de
repúdio contra um muro de quase 200 metros, que foi erguido,
recentemente, pelo Imirá Plaza Hotel, para cercar o anexo onde funciona
a arena de shows do empreendimento.
Segundo os manifestantes, a obra impede
a visão do mar e desrespeita o próprio Plano
Diretor do município.
Diante disso, o grupo distribuiu panfletos a pedestres e motoristas que trafegavam
pela avenida Dinarte Mariz
(Via Costeira). Enquanto
funcionários do hotel davam
os últimos retoques na obra, faixas eram erguidas
pelos ambientalistas, com a frase:
“Queremos ver o mar!”. Apesar disso, o gerente do Imirá não quis se pronunciar à imprensa, mas disse
à reportagem do JH que não entendia
o motivo da polêmica.
No entanto, para o arquiteto e urbanista Heitor Andrade, a construção do muro é ilegal,
já que não estaria em conformidade
com o artigo 21 da Lei Complementar
nº 82, de 2007, que corresponde ao próprio Plano Diretor da cidade, que está em vigência, em relação à Zona Especial
Turística (ZET2). Segundo
ele, a própria legislação não permite construções civis na Via Costeira, com obras que ultrapassem o nível do meio fio da
pista. “Cadê a lei? Essa obra não
condiz com o que está firmado no Plano Diretor.
Não faz qualquer sentido
esse muro erguido acima do nível permitido”, disse Heitor.
Quem garante também a irregularidade é o presidente da Associação Potiguar
“Amigos da Natureza”, Francisco Iglesias, que questiona a legalidade
da obra e adverte para a construção de novos
muros. “Se um hotel faz isso, depois outros irão copiar
a mesma ideia, pois não estão nem aí para o impacto
que estão provocando”, alertou.
De acordo com Iglesias, o grupo de ambientalistas já enviou ofício à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb),
cobrando explicações sobre a suposta
autorização para a execução da obra, e solicitando, paralelo
a isso, o imediato embargo.
Na Via Costeira existem 13 acessos livres aos cerca de 10 quilômetros de praia, mas para a presidente da Associação dos Conjuntos Ponta Negra e Alagamar (AMPA),
Vera Almeida, falta urbanização no local, que garanta a mínima estrutura
a banhistas e turistas. “Como se isso não bastasse, ainda querem nos privar de contemplar um
dos mais belos visuais do mundo,
que serve como verdadeiro cartão-postal. Não concordamos, portanto,
com a privatização feita pelos hoteleiros do nosso patrimônio”, observou Vera.
A paisagem também foi defendida
pelo economista Rodrigo
Câmara, que trafegava pela Via Costeira
e resolveu aderir ao movimento. “Moro em Ponta
Negra e passo por aqui todos os dias, quando
vou trabalhar. Se a Prefeitura permitir esse muro eu tenho certeza que haverá um grande protesto
na cidade. Ninguém está de
acordo com isso, a não ser por motivos
financeiros”, criticou.
Diante disso, os manifestantes resolveram, também, fazer um abaixo-assinado com assinaturas de qualquer cidadão que não concorde com obras que tirem
a visão do mar, em toda a extensão da Via Costeira. No documento, que será entregue
às autoridades, o grupo pede a
demolição imediata do muro.
SILVA, Yuno. Natal (RN), 30
de
abril de
2008.
Fonte: http://sospontanegra.wordpress.com/category/manifesto/.
Acesso em: 25 fev. 2010.
ATIVIDADE 01
Ao
levar em consideração a função social dos gêneros textuais, podemos afirmar
que o Manifesto se caracteriza como
(A)
uma tese em que o autor defende
seu ponto de vista defendendo a coletividade.
(B) uma manifestação argumentativa que discute os valores de uma comunidade.
(C) uma manifestação por escrito de um apelo coletivo.
(D) uma tese em que o autor discute sobre os direitos de uma população.
(E) uma opinião sobre os problemas coletivos de uma comunidade.
(B)
Divulgar por meio de panfletagem a construção do muro
pelo Imirá Plaza Hotel.
(C)
Manifestar a favor da obra construída pela rede hoteleira.
(D)
Contestar a construção de um muro pela rede hoteleira.
(E) Questionar o Plano diretor da cidade sobre obras ilegais.
(B) “Enquanto funcionários do hotel davam os últimos
retoques na obra, faixas eram erguidas pelos ambientalistas.”
(C) “Se um hotel faz
isso, depois outros irão copiar a mesma ideia,
pois não estão nem aí para o impacto que estão provocando.”
(D)
“A paisagem também foi defendida
pelo economista Rodrigo
Câmara, que trafegava pela Via Costeira e resolveu aderir ao movimento.”
(E) “No documento, que será entregue
às autoridades, o grupo
pede a demolição imediata do muro.”
ATIVIDADE 04
(B) reivindicar em prol de uma causa.
(C) debater sobre uma causa.
D) divulgar uma causa.
(E) opinar sobre uma situação.
Atividade
01 - C Atividade 02 - D Atividade 03 - C Atividade 04 - B Atividade
05
Resposta
pessoal. Espera-se que o estudante possa entender-se engajado
à causa ambientalista e debater
e argumentar a favor da natureza e da comunidade.
01 - Identifique e analise a transitividade dos verbos das estrofes
(repetidos não precisa).
02 - Escolha um verbo de cada estrofe e registre o complemento do verbo escolhido
24/06,
sexta-feira. Nesta aula, os alunos farão uma atividade avaliativa.
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